Existem três tipos de regimes cambiais que países podem adotar: taxa de câmbio flutuante, taxa de câmbio fixa e taxa de câmbio atrelada. Cada uma dessas taxas possui características diferentes e gera resultados distintos.
Taxa de câmbio flutuante
A taxa de câmbio flutuante é a taxa vigente na maioria dos países do mundo e nesse regime, o Banco Central estipula apenas a política monetária, ou seja, ele controla a taxa básica de juros e a base monetária. A taxa de câmbio varia diariamente ao sabor da oferta de moeda estrangeira, da demanda de estrangeiros pela moeda nacional e, principalmente, da percepção dos investidores estrangeiros e dos especuladores quanto à situação econômica e política do país.
Taxa de câmbio fixa
Sob um arranjo de taxa de câmbio fixa, a taxa de câmbio, obviamente, tem de ser estritamente imutável ao longo do tempo. Mas dificilmente pode ser implantado por um Banco Central, pois a função clássica de um Banco Central é estipular juros e manipular a base monetária.
Um arranjo de câmbio fixo só pode funcionar bem por meio de um Currency Board. Uma espécie de comitê ou agência de conversão de moeda, cuja única função é converter a moeda nacional em uma moeda estrangeira específica (chamada de moeda-âncora), e vice-versa, a uma taxa de câmbio fixa e imutável. O Board poderia cuidar de câmbio, juros e inflação de preços.
Taxa de câmbio atrelada
Uma taxa de câmbio atrelada é aquela que tenta ser fixa e flutuante ao mesmo tempo — e obviamente não consegue ser nenhuma das duas.
Na prática, uma taxa de câmbio atrelada ocorre quando o Banco Central faz intervenções diárias no mercado cambial para manter a moeda nacional flutuando dentre de bandas arbitrariamente determinadas pelo próprio Banco Central.
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